Com o objetivo de impulsionar a inovação por meio da educação empreendedora nas escolas públicas de todo Brasil, o Sebrae criou o projeto Agentes de Educação Empreendedora. A iniciativa está em fase piloto nos estados do Paraná, Piauí e Minas Gerais, com atendimento em 82 escolas dos níveis Fundamental e Médio.
Os Agentes de Educação Empreendedora coordenados pelo Sebrae são bolsistas de diferentes campos de ensino com experiência no âmbito da educação. Ao chegar nas escolas participantes, eles prestam atendimento customizado e direcionam as melhores ações para os desafios e oportunidades de instituição de ensino.
Os profissionais ficam na escola por até três ciclos de sete meses. Nesse período, eles aplicam um diagnóstico por meio do Radar da Educação Empreendedora, constroem um plano de trabalho de acordo com as necessidades da instituição de ensino e realizam as articulações necessárias para operacionalizar as ações previstas. Todos os envolvidos são beneficiados com bolsas de incentivo.
De acordo com o analista de educação empreendedora do Sebrae, Pedro Valadares, a iniciativa é promissora, pois reúne condições de fomentar a inovação nas escolas, além de agregar experiência aos Agentes de Educação Empreendedora. “A atuação dos Agentes prevê a criação de um relacionamento sólido com as escolas, disseminando a inovação organizacional e contribuindo para desenvolver competências empreendedoras nos estudantes e professores – ajudando, assim, a comunidade a superar seus desafios”, afirma.
O projeto na prática
Para o mestrando em Química Antoniel de Souza, a experiência de atuar como um Agente de Educação Empreendedora é uma oportunidade de transformação para ambos os lados. O jovem que atua em Teresina, no Piauí, conta que atende 15 escolas na zona rural e urbana, sendo surpreendido em todas elas. “É curioso, por exemplo, chegar em uma escola da zona rural e ver que o gestor é bastante ativo, já possui projetos de empreendedorismo e está ávido por mais inovações”, observa.
Antoniel foi informado da iniciativa do Sebrae por meio da Universidade em que estuda. “Fiz o processo seletivo e estou realmente empolgado com os próximos passos. Além de ter a oportunidade de aplicar ferramentas de diagnóstico e elaborar planos de ações específicos para cada escola, estou vivendo um momento de crescimento na carreira como acadêmico”, acrescenta Souza.
As 15 escolas atendidas por Antoniel já passaram pela fase de diagnóstico e aguardam os planos de ações, que incluem iniciativas como hortas coletivas, clubes de leituras sobre empreendedorismo, feiras, grêmios e eventos que possam contribuir para a disseminação da cultura empreendedora na mentalidade dos estudantes.
Fonte: Agência Sebrae