O rendimento domiciliar per capita do Brasil ficou em R$ 1.367 em 2021, conforme levantamento divulgado na última quinta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O valor é 0,94% menor que o rendimento médio nacional nominal registrado em 2020, de R$ 1.380, sem considerar porém os efeitos da inflação, que fechou 2021 em alta de 10,06%.
De acordo com o levantamento, o maior rendimento per capita foi observado no Distrito Federal (R$ 2.513) – quase o dobro da média nacional.
Já o menor foi registrado no Maranhão, onde foi de apenas R$ 635, menos da metade que a média nacional. Em São Paulo e no Rio de Janeiro foi de R$ 1.836 e R$ 1.724, respectivamente.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad Contínua). Essas estimativas servem para o rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE), conforme definido pela Lei Complementar nº 143, de julho de 2013.
Cálculo de rendimento
O rendimento domiciliar per capita foi calculado com base no total dos rendimentos domiciliares (em termos nominais) e o número de moradores.
“Nesse cálculo, são considerados os rendimentos de trabalho e de outras fontes. Todos os moradores são considerados no cálculo, inclusive os classificados como pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos. Os valores foram obtidos a partir dos rendimentos brutos de trabalho e de outras fontes, efetivamente recebidos no mês de referência da pesquisa, acumulando as informações das quintas visitas da PNAD Contínua feitas no 1º, 2º, 3º, e 4º trimestres de 2021”, explicou o IBGE.
Veja o rendimento domiciliar per capita por estado, em R$:
- Rondônia: 1.023;
- Acre: 888;
- Amazonas: 800;
- Roraima: 1.046;
- Pará : 847;
- Amapá: 855;
- Tocantins: 1.028;
- Maranhão: 635;
- Piauí: 837;
- Ceará: 881;
- Rio Grande do Norte: 1.109;
- Paraíba: 876.
- Pernambuco: 829;
- Alagoas: 777;
- Sergipe: 929;
- Bahia: 843;
- Minas Gerais: 1.325;
- Espírito Santo: 1.295;
- Rio de Janeiro: 1.724;
- São Paulo: 1.836;
- Paraná: 1.541;
- Santa Catarina: 1.718;
- Rio Grande do Sul: 1.787;
- Mato Grosso do Sul: 1.471;
- Mato Grosso: 1.362;
- Goiás: 1.276;
- Distrito Federal: 2.513.
Fonte: g1